Para José Geraldo Setter, presidente da Ordem dos Emancipadores de Osasco, o Dia da Proclamação da República proporciona sentimento nacionalista e cívico
Por New Times Comunicação
Nas celebrações do Dia da Proclamação da República, a cidade de Osasco promoveu na manhã de quarta-feira, 15 de novembro, o hasteamento de bandeiras e execução do hino nacional e do município. A cerimônia, realizada no tradicional Calçadão da Rua Antonio Agu, é parte do “Programa Nossa História”, idealizado por Sebastião Bognar, atual secretário municipal da Cultura, que conta com participação e colaboração da Ordem dos Emancipadores de Osasco (OEO).
Na oportunidade, foram hasteadas cinco bandeiras: a brasileira, a do estado, a da cidade, a do Osasco Plaza Shopping e, por fim, da Associação dos Ostomizados de Osasco e Região (AOOR). Presidente da Ordem, José Geraldo Setter ajudou a hastear a bandeira nacional. Após o pronunciamento do ex-vereador André Sacco, ele explicou a importância da cerimônia.
“Hoje é um dia glorioso. Esse evento traz de volta o sentimento nacionalista e cívico que a cidade precisa. Os jovens precisam entender a importância da execução do hino e do hasteamento da nossa bandeira. Esse evento inclusive vai para todas as escolas, e é apoiada por nossa entidade”, salientou Setter.
Na organização do evento, Bognar também alertou para a necessidade do programa e analisa que para construir um bom futuro, é precisa conhecer o passado. “Quando conhecemos a nossa história, valorizamos e respeitamos aqueles que construíram nossa cidade e nosso presente se torna melhor. Não apenas nossa cidade, mas o Brasil todo precisa olhar um pouquinho mais para nossos símbolos nacionais e para os valores que são autênticos do povo brasileiro. Essa atividade iniciada no gabinete do prefeito Rogério Lins ajuda a despertar o sentimento cívico e patriótico das pessoas”, declarou.
O “Programa Nossa História” chega à sua 10ª edição com objetivo de reintroduzir o retorno do canto do hino de Osasco em escolas e praças públicas.
Sem subvenção, Ordem recorre à “vaquinha”
Câmara Municipal autorizou revogação de lei municipal que previa subvenção à entidade responsável por resgate histórico de Osasco. Lins quer repassar R$40 mil
Por New Times Comunicação
A Câmara Municipal de Osasco autorizou, na última semana, a revogação da Lei Municipal 4.781/2016 que concedia repasse à Ordem dos Emancipadores de Osasco (OEO), órgão de utilidade pública criado em 1974 com o intuito de preservar e resgatar a memória histórica da cidade. A lei atendia à solicitação para subvenção no valor de R$ 200 mil ao longo de 2017. Os vereadores também autorizaram que a prefeitura repasse apenas R$40 mil à entidade, valor insuficiente para o custeio do órgão. Os emancipadores agora recorrem à “vaquinha” para manter a entidade viva.
A alegação da prefeitura para revogar a lei municipal é que a subvenção foi aprovada em meio ao período eleitoral de 2016, mas além de cancelar a lei, a atual administração optou por diminuir o valor destinado à entidade. O recurso seria repassado a pedido da própria entidade. A Ordem pretendia informatizar e digitalizar todo o seu acervo histórico para facilitar pesquisas e preservar os documentos. Com a redução da subvenção para R$40 mil no ano, o plano precisou ser abortado. Até o último mês de outubro, nenhum centavo foi repassado à OEO. Como não tem sócios, nem mantenedores particulares, a Ordem sobrevive necessariamente da subvenção da prefeitura.
Sem repasses desde janeiro, os problemas financeiros da Ordem se agravaram e a diretoria do órgão tem recorrido às doações de R$200 entre seus membros. Todas as despesas de custeio da entidade como água, luz, telefone, dentre outros, entre janeiro e setembro foram bancadas por seus membros.
Agora, com a revogação da Lei Municipal 4.781/2016, a Ordem dos Emancipadores de Osasco decidiu pedir “socorro”. Em nota oficial divulgada no último mês de setembro, a OEO afirma que o último repasse recebido foi em 2016 no valor de R$100.030,00. De lá para cá, a entidade reclama de “abandono”.
“A OEO foi abandonada pelos poderes públicos do município ao instituir subvenção de R$40 mil. A OEO pede socorro! A memória histórica e cultural de Osasco não pode morrer” diz a nota.
Emancipadores de Osasco cobram execução de Lei Municipal promulgada em 2014 que obriga a execução do hino de Osasco uma vez por semana nas escolas de ensino fundamental
Por New Times Comunicação
A Ordem dos Emacipadores de Osasco, órgão de utilidade pública criada em 1974 com o intuito de preservar a história da cidade, tem encampado a luta para que se faça cumprir a Lei Municipal 51/2013 de autoria da ex-vereadora Mazé Favarão que torna obrigatória a execução do hino de Osasco nas escolas públicas e privadas de ensino fundamental. Embora a lei preveja a execução do hino, pelo menos, uma vez por semana, isso não vem acontecendo nas escolas de Osasco.
Presidente da Ordem, José Carlos Setter, defende o projeto e pede mais rigor à aplicação da lei. Para a entidade, a execução do hino “resgata o amor” por Osasco. “Trata-se de uma medida que nos faz recordar as nossas raízes, desenvolve o amor pela cidade, o civismo nas escolas e reforça o nosso orgulho por Osasco, associando o hino a tudo que nós vemos no movimento do desenvolvimento da cidade”, diz Setter.
A lei municipal, em vigor desde março de 2014, prevê, além da execução do hino de Osasco, após a entoação do hino nacional, a inserção no currículo e nas disciplinas como Arte, História, Geografia e Língua Portuguesa, atividades para análise e interpretação dos hinos executados. O texto, porém, não vem sendo cumprido.
Em contrapartida, a atual administração tem investido no Programa Nossa História, idealizado por Sebastião Bognar e que conta com a participação e colaboração da Ordem dos Emancipadores.
“A Ordem dos Emancipadores tem a honra de enaltecer a prefeitura de Osasco pela atividade desenvolvida pelo ex-vereador Bognar de reintroduzir nas escolas e nas praças o retorno do canto do hino de Osasco. A Ordem tem participado dos eventos semanalmente para apoiar essa iniciativa que julgamos muito oportuna para a cidade”, afirmou Setter. Além do hino, o projeto também proporciona o hasteamento das bandeiras nacionais, do estado de São Paulo e de Osasco.
“O hasteamento das bandeiras proporciona o retorno das pessoas às comemorações cívicas. Era algo que estava em falta. Essa medida traz de volta o sentimento de civismo. Reforça valores, traz orgulho e amor pela cidade de uma maneira mais enraizada”, completa o presidente da Ordem.