Proposta em tramitação na Câmara Municipal determina a construção de uma unidade para tratamento de problemas renais na cidade. “É um período difícil em que as pessoas ficam debilitadas, por isso, temos que diminuir ao máximo o trajeto de locomoção”, explica Ari sobre o centro de hemodiálise em Carapicuíba
Por New Times Comunicação
Tramita na Câmara Municipal de Carapicuíba projeto de lei de autoria do vereador Ari Cardozo (PRB) que prevê a construção de um centro de hemodiálise na cidade. A intenção do parlamentar é diminuir o desgaste dos pacientes que passam por tratamento de problemas renais. Atualmente, apenas os internados no Hospital Geral têm garantido este tipo de atendimento no município. Nos demais casos, os pacientes precisam se locomover até cidades da região como Osasco e Barueri ou São Paulo.
Em vídeo publicado em sua página no Facebook, o vereador explica como funciona o atendimento aos moradores de Carapicuíba que tenham problemas nos rins. De acordo com ele, quem procura o Hospital Geral e acaba internado tem o tratamento garantido apenas no período de internação.
“Estamos lutando para que tenhamos uma clínica de hemodiálise em Carapicuíba, porque quando a pessoa tem problema renal, vai até o Hospital Geral e se é constatado que ela está com problema nos rins e que precisa com urgência da diálise, aí ela é internada. Enquanto estiver internada poderá fazer uso do centro de hemodiálise que está ligado ao Hospital Geral, mas quando o estado clínico normaliza e ela recebe alta, não poderá mais usar o centro e será obrigada a procurar um local, fora de Carapicuíba, onde possa fazer a diálise”, lamenta Ari Cardozo.
O parlamentar diz ainda que, sem tratamento na cidade, o doente renal acaba recorrendo a cidades da região, o que, para ele, amplia o desgaste dos pacientes, devido a forte exigência física do procedimento. Há também o aumento dos gastos para locomoção até uma cidade que ofereça o tratamento.
“Tem muita gente de Carapicuíba que vai para Osasco, Barueriou São Paulo para fazer hemodiálise. O problema não é ir até lá, é retornar. Depois de passar pela máquina e fazer a filtragem do sangue, a pessoa volta debilitada, com tontura, fraqueza nas pernas, cansaço, falta de ar, tem sangramento. A pessoa que faz hemodiálise sequer pode voltar sozinha seja do lugar em que ela estiver. É uma situação crítica em que a pessoa volta praticamente desmaiada. É um período difícil em que as pessoas ficam debilitadas, por isso, temos que diminuir ao máximo o trajeto de locomoção”, relata o vereador.
O projeto de lei de Ari Cardozo ainda não tem data definida para entrar na pauta de votação, mas o parlamentar diz atuar para convencer os demais vereadores a aprovarem a proposta em plenário. Ele também promete intensificar o diálogo junto ao prefeito Marcos Neves (PV) para sancionar a proposta.
“Estou pedindo o apoio de todos os vereadores e junto ao Executivo para conquistarmos um centro de hemodiálise aqui em Carapicuíba. Será um passo importante para a nossa cidade que é muito grande para ainda depender de outros municípios. A união de todos é muito importante para tirarmos esse projeto do papel”, finalizou Ari.
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