Tesoureiro da Casa, Robertinho Mendonça destaca corte de custos feito ao longo de 2017 que resultou na devolução de R$12 milhões à administração. Vereadores abriram mão de assessores, carros oficiais, combustível e telefones celulares
Por New Times Comunicação
A Câmara Municipal de Barueri concluiu os trabalhos em 2017 com a devolução de R$12 milhões referentes ao repasse do duodécimo anual feito pela prefeitura aos cofres municipais. O montante corresponde a 19% dos R$63 milhões de orçamento previstos para a Casa no ano passado e foi alcançado com corte de custos promovido pela Mesa Diretora com a anuência de todos os vereadores. Tesoureiro da Câmara, Robertinho Mendonça (SD) explica como o legislativo conseguiu economizar a quantia. Ao longo do ano, os parlamentares reduziram de 11 para 7 o número de assessores por gabinete, devolveram os carros oficiais e aparelhos celulares.
“Tudo que a gente puder economizar para retornar em melhoria para a população de Barueri, é válido. Cortamos quatro funcionários por gabinete, bem como o carro oficial e mais 600 litros de combustível, além de cinco rádios (telefones celulares) que ficavam à disposição no gabinete. Enfim, cortamos custos e isso foi bom para chegar a esse resultado. Isso prova que dá para fazer mais com menos. É só trabalhar com responsabilidade. Quando se trabalha com responsabilidade e gestão, tudo dá certo. Foi o que aconteceu em 2017 com a participação de todos os vereadores”, conta Robertinho.
Os R$12 milhões já foram repassados, em parcelas, ao prefeito Rubens Furlan (PSDB). Para Robertinho, a quantia deveria ser investida no setor da Saúde, mas, legalmente, cabe ao prefeito decidir onde aplicar os recursos disponíveis nos cofres da administração municipal.
“Nós já devolvemos R$12 milhões em 2017 para a prefeitura usar da forma como o prefeito achar melhor como comprar remédio, aplicar em algum trabalho na saúde ou no setor que ele achar mais conveniente. Geralmente, no final do ano, os cofres estão sem dinheiro e quando a Câmara devolve R$12 milhões dá um novo fôlego à prefeitura para que o prefeito possa usar esse recurso em um setor carente do município. Uma das coisas que a gente sempre pede é que invista na saúde pública. Dá para fazer muita coisa com R$12 milhões, mas quem define onde o recurso vai ser utilizado é o Executivo”, explica Robertinho.